Teatro do Engenho Erotídes de Campos

    Vista interna do Teatro do Engenho (Foto: Nelson Kon / Brasil Arquitetura)
    Vista interna do Teatro do Engenho (Foto: Nelson Kon / Brasil Arquitetura)

    O Teatro Erotídes de Campos, também chamado de Teatro do Engenho, foi construído dentro do complexo arquitetônico do Engenho Central. Por isso, somente a sua localização, ao lado do Rio Piracicaba, já é um atrativo.

    A sala foi inaugurada em 2012 e está no antigo Armazém 6 em dois pavimentos. Seu palco extrapola a área interna do prédio, num sistema “dupla face”. Assim, a estrutura forma na praça central do Engenho uma área livre para atividades culturais. Segundo os criadores do projeto, da Brasil Arquitetura, trata-se de um “teatro contemporâneo multiuso investido de história”.

    Palco dupla face
    Palco dupla face pode ser visto de dentro como de fora do teatro (Foto: Nelson Kon/Brasil Arquitetura)

    A plateia e galerias do Teatro do Engenho têm 422 lugares em dois pavimentos e o conjunto todo comporta, além disso, camarins, banheiros, hall, salas multiuso para ensaios e cursos. Ao todo, são 2.850 m2 de área construída com acessibilidade.

    A construção do teatro preservou aspectos rústicos característicos do Engenho Central, permitindo ao visitante perceber ainda as características industriais do prédio. O projeto acústico foi desenvolvido por José Augusto Nepomuceno, que também é responsável pela acústica da Sala São Paulo.

    Quem foi Erotídes de Campos

    Erotídes Campos foi um músico que viveu boa parte de sua vida em Piracicaba, onde foi professor de química na Escola Normal Sud Mennucci.

    Nasceu em Cabreúva em 1896, passou por São Paulo e se mudou em 1908 para Piracicaba. Sua valsa Mariinha, parceria com Melo Aires, foi sua primeira composição editada para piano e orquestra, em 1918. Seu maior sucesso é a valsa Ave Maria, gravada inicialmente por Pedro Celestino em 1926 (ouça aqui), mas depois também por Alvarenga e Ranchinho (ouça) e Francisco Alves (ouça) e vários outros músicos.

    Deixou Piracicaba em 1918, passando por São Carlos e Pirassununga. No entanto, voltou a Piracicaba em 1932, onde viveu até sua morte aos 48 anos, vítima de ataque cardíaco. Deixou mais de 230 composições entre choros, sambas, valsas, maxixes, marchinhas, dobrados, tangos e charlestons, segundo o Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira.

    Hall do Teatro do Engenho (Foto: Nelson Kon/Brasil Arquitetura)
    Hall do Teatro do Engenho (Foto: Nelson Kon/Brasil Arquitetura)

    Serviço

    Fone: (19) 3413-8526
    Horário de atendimento ao público: de terça a sexta, das 15h às 18h.

    Teatro do Engenho Erotídes de Campos
    Av. Maurice Allain, 454 - Parque do Engenho Central, Piracicaba - SP

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