Proncovô? é uma pergunta que todos se fazem, mas são os mineiros que lhe dão essa forma peculiar. Afinal, quem não quer saber prondivai? Alguns até alegam que preferem não saber. Mas não seria isso apenas um sinal de nossa resignação diante do irrespondível? Proncovô?
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A primeira vez que usei essa expressão tão mineira na rede foi no início da blogosfera, quando publicava alguns contos e crônicas. Depois, migrei ao Facebook, com poemas nas redes sociais. Agora é outra a proposta, mas a pergunta é a mesma: Proncovô?
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Não espere uma resposta. Disse há pouco tratar-se de algo irrespondível. O que dá um bocado a mais de charme ao nome. Vou falar mesmo é doncovim e talvez oncotô. Proncovô será sempre a interrogação.
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Já rodei um bocadinho. Muito menos do que gostaria. Mas o bastante pra contar aqui algumas histórias, como o café da manhã cultural de Diamantina, a malandragem risonha de Vicentão na Serra da Canastra, aliás, lugar que esconde uma cachoeira onde não tem perdição (ou tem?).
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As histórias terão sempre um olhar bem pessoal sem a pretensão de ser um guia. Virão recheadas de experiências pessoais, como o dia que mijei em cima do trem em Barbacena. Vou contar umas mentiras também. Mas não se preocupe. Serão todas verdadeiras.
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Hoje fico por aqui. Na próxima começo a contar histórias de viagens, de lugares e de gentes, que afinal é o que dá mais beleza aos lugares.
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Espero você!